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Enraíze-se  »  Colheita florestal  »  5 diferenças entre o sistema de colheita CTL e o Full Tree

5 diferenças entre o sistema de colheita CTL e o Full Tree

5 diferenças entre o sistema de colheita CTL e o Full Tree
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Antes de definir qual máquina florestal você irá  utilizar no seu projeto, é fundamental entender mais sobre o sistema de colheita que vai ser adotado. Atualmente, os sistemas de colheita CTL (Cut-to-Length) e Full Tree são os mais comuns aplicados nas operações brasileiras, mas você conhece as principais diferenças entre eles e o impacto financeiro, econômico e social de cada um?

Desde os tipos de máquinas e equipamentos que podem ser utilizados de maneira mais eficiente dentro de cada sistema até mesmo a finalidade de cada sistema de colheita. As diferenças são muitas e você pode tirar as suas dúvidas sobre CTL e Full Tree neste artigo!

Continue a leitura para conferir!

1.  Processamento da árvore

O primeiro aspecto de diferenciação entre os sistemas Cut-to-Lenght e Full Tree é o processamento da árvore. No CTL, as árvores são processadas eficientemente, uma por uma, dentro do talhão, e traçadas ali mesmo em toras com comprimentos definidos conforme finalidade da madeira para a indústria, que variam geralmente entre 2 e 8 metros.

Por outro lado, o sistema Full Tree envolve a colheita de árvores inteiras, sem raízes. As árvores não são processadas no local da colheita, somente abatidas e acomodadas em feixes para posterior arraste e processamento na beira da estrada ou em pátio intermediário.

Essa diferença fundamental tem um grande impacto no rendimento e na cadeia logística mais eficiente.

Ainda, no CTL o harvester separa todas as classes de sortimentos requeridas de uma só vez durante o abate, enquanto no FT essa separação precisa ser realizada posteriormente no processamento a ser feito fora do talhão.

2. Máquinas específicas

Outro grande diferencial entre os sistemas de colheita CTL e FT são os tipos de máquinas utilizadas em cada um. O sistema CTL utiliza máquinas especializadas, como harvesters e forwarders, que são projetadas para realizar tarefas específicas. O harvester abate, desgalha, mede, otimiza e traça as toras nos sortimentos desejados pelo cliente. O forwarder transporta cada classe de madeira para sua pilha no lado da estrada. Não à toa, essas máquinas são altamente eficientes e adaptadas às necessidades do sistema CTL.

Enquanto isso, no Full Tree geralmente são utilizadas máquinas robustas e menos tecnológicas.

Neste, o grupo de máquinas consiste em pelo menos quatro unidades. Primeiro, ofeller buncher abate e agrupa os troncos. Em seguida, um skidder arrasta os troncos abatidos até uma área de carregamento ao lado da estrada. Na área de carregamento, normalmente há um ou dois processadores para realizar o traçamento. Pode haver também um delimber que remove os galhos e prepara a madeira para o transporte. Os troncos muito grandes são cortados no comprimento desejado por um slasher. Muitas vezes, é necessário um carregador separado para carregar a madeira em um caminhão.

Processos Máquinas específicas

 

3. Qualidade da madeira

A qualidade da madeira também é outro fator que diferencia os sistemas de colheita CTL e Full Tree.

O harvester moderno sempre produz madeiras com medidas precisas e de alta qualidade. Ele calcula a melhor maneira de cortar cada tronco em toras. Por meio de um processamento cuidadoso e consciente, o harvester usa o máximo possível da valiosa matéria prima, processando com precisão o fuste em toras e classificando-as em sortimentos ainda no talhão.

Quando se utiliza o Full Tree, é comum que galhos e partes que podem estar com defeitos sejam colhidos e processados. O feller buncher abate cada árvore com uma serra circular que, muitas vezes, causa rachaduras na valiosa primeira tora. O método também danifica cerca de cinco centímetros (duas polegadas) de fibra de madeira em volta do ponto de corte. Isto significa que um material valioso é perdido em todos os cortes.

Adicionalmente, quando o skidder puxa as árvores abatidas, ele arrasta os galhos por todo o solo da floresta, dificultando a efetividade do trabalho na superfície molhada e mole. A valiosa madeira fica suja e cheia de areia, alterando a qualidade final do produto.

4. Impacto ambiental

Uma questão cada vez mais importante no cenário das colheitas florestais é a sustentabilidade e, nesse aspecto, os sistemas CTL e Full Tree também se diferenciam. Por ter um trabalho mais específico e preciso, utilizando máquinas modernas e tecnológicas, o CTL resulta em um processo considerado mais amigável ao meio ambiente.

A começar pelo aproveitamento da matéria-prima que, como já mencionado, no CTL, os avançados instrumentos de medição, automatizações e processamento preciso com uma fina corrente da serra, resultam no aproveitamento máximo desse valioso produto, a árvore.

Quanto ao solo, o deslocamento dos maquinários durante a operação é fator considerável. No entanto, ao se deslocar pela floresta, o harvester CTL cobre seu trajeto com galhos e ponteiras das árvores abatidas e processadas, reduzindo assim a pressão da máquina sobre a superfície e consequentemente os danos sobre o solo.

No sistema Full Tree, o skidder puxa as árvores abatidas até a área de carregamento ao lado da estrada, arrastando-as pelo solo da floresta. Isso danifica o solo e reduz a qualidade da matéria prima. O movimento de ir e vir da máquina compacta o solo e aumenta o risco de erosão.

Não podemos deixar de mencionar sobre o aproveitamento dos “resíduos” da operação. No CTL os galhos e ponteiras são deixados no solo da floresta para fornecer nutrientes para a próxima geração de árvores. O sistema Full Tree retira essa fonte valiosa de nutrientes ou, no pior dos casos, ela é reduzida a cinzas.

5. Flexibilidade da operação

Por fim, outra diferença que deve ser destacada é a flexibilidade da operação em cada sistema. O sistema CTL é simples, eficiente e altamente flexível, permitindo a adaptação a diferentes tipos de árvores e condições de colheita. Como o método CTL processa cada árvore individualmente, o operador pode utilizar uma diversidade de modelos de corte raso e desbaste de modo flexível. O tamanho do talhão ou a distância de extração não interferem na produtividade de todo o grupo de máquinas CTL de modo tão drástico como aconteceria no método de árvores inteiras (FT).

Em operações declivosas o sistema CTL se destaca pela efetividade: máquinas balanceadas, com baixo centro de gravidade, com ou sem esteiras, com ou sem guincho auxiliar de tração, a mesma máquina para diferentes condições de terrenos, como solos macios, encharcados, lama, solos instáveis.

Os sistemas de colheita CTL e Full Tree são os mais comuns aplicados no Brasil e entender mais sobre as suas características e diferenciais é o primeiro passo para tornar a operação mais eficiente. Agora, você já sabe exatamente quais são as principais características que se sobressaem em cada sistema

Independentemente do sistema de colheita a decisão de aplicação de um ou outro deve sempre envolver análise dos aspectos econômicos-financeiros, buscando um melhor custo-benefício para o produto, além de aspectos ambientais (topografia, clima, solo, extensão das áreas), aspectos do povoamento (espécie, espaçamento, VMI, sentido de alinhamento) e aspectos operacionais (regime de manejo, uso final da madeira, estoques, frota). Continue em nosso blog para entender como realizar uma colheita florestal mais sustentável!

Publicado em 19/10/2023, em Colheita florestal

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